Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito. — Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel. — Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado. — A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor! — Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!